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Pesquisadora da UFMG que foi premiada é a entrevistada do segundo episódio da série Cientistas negras

Residente de pós-doutorado no ICEx, Rayane Silva investiga materiais de carbono com foco em tecnologias e sustentabilidade

Por: Assessoria de Imprensa UFMG

Há avanços na participação feminina na ciência com um aumento generalizado nas publicações científicas e maior presença de mulheres nas fases iniciais da carreira. Entretanto, elas estão sub-representadas em muitas áreas da ciência, em especial nas exatas, tecnologias e engenharias.

Esse fenômeno se acentua em níveis mais avançados da carreira, de acordo com a Academia Brasileira de Ciência (ABC) e com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). À medida que avança, as mulheres são “tesouradas” e, após o doutorado, praticamente desaparecem do sistema. Esse “efeito-tesoura” é um fenômeno global.

A pesquisadora Rayane Silva, vinculada ao Grupo de Tecnologias Ambientais (Grutam) da UFMG, trafega na contramão desse fluxo. Ela pesquisa nanomateriais de carbono com foco em tecnologias para tratamento de água, descarbonização e sustentabilidade. Em seu pós-doutorado, Rayane tem atuado em uma área nova para desenvolver dispositivos que podem funcionar, por exemplo, como baterias para o carro elétrico.

A pesquisadora é a entrevistada no segundo episódio da série Cientistas negras (equipe: Soraya Fideles – reportagem e edição de conteúdo; Eliane Estevão – produção; Ângelo Araújo e Lucas Tunes  – imagens; Otávio Zonatto – edição de imagens; Isabela Perdigão e João Teixeira Jr. – videografismo; Pedro Campos – transporte).

Premiação

Em 2023, Rayane Silva foi agraciada com o Prêmio Jovem Pesquisador, concedido pela Royal Society of Chemistry, em parceria com a Sociedade Brasileira de Química (SBQ). A premiação busca dar visibilidade a jovens talentos em diversas áreas da química. “Ao longo de toda a minha vida, inspirei-me em intelectuais negras, principalmente em momentos em que batiam o medo e a insegurança causadas pelo racismo estrutural. Nunca imaginei que um dia poderia ser fonte de inspiração para outros jovens cientistas”, afirma Rayane.

Último episódio

O terceiro e último episódio da série Cientistas negras irá ao ar nesta sexta-feira, dia 5 de setembro. A entrevistada será Jéssica de Andrade, que pesquisa resiliência e saúde mental em estudantes de graduação. Além de doutoranda no Programa de Medicamentos e Assistência Farmacêutica na Faculdade de Farmácia da UFMG, ela é servidora técnico-administrativa (TAE) na Faculdade de Medicina, onde atua como psicóloga.

O acesso aos três episódios da série Cientistas Negras pode ser feito via redes sociais da TV UFMG ou no portal da UFMG.

Fonte

Assessoria de Imprensa da UFMG

assessoriadeimprensa@ufmg.br

https://ufmg.br/comunicacao/assessoria-de-imprensa