Escola de Música volta às origens, no Conservatório UFMG, para celebração de seu centenário
De 6 a 9 de maio, professores e alunos fazem concertos que traduzem a diversificada produção artística da Unidade
Por Agência
A história da Escola de Música da UFMG tem início em 29 de abril de 1925, então nomeada Conservatório Mineiro de Música. No ano em que se celebram os 100 anos de fundação, professores e alunos voltam aos palcos de origem, no edifício da Avenida Afonso Pena, onde permaneceu até 1997, quando a sede foi transferida para o campus Pampulha. O espaço abriga atualmente o Conservatório UFMG.
De 6 a 9 de maio, o centenário da instituição é celebrado em uma série de concertos, que mescla uma variedade de estilos, do erudito ao popular, característica da produção atual da Unidade. O trabalho dos professores como instrumentistas e compositores é destaque no evento Da capo: a Escola de Música de volta ao Conservatório UFMG. Da capo é uma expressão italiana utilizada em partituras musicais para indicar uma volta ao começo da música.
Do erudito ao popular
No recital de abertura, na próxima terça, 6 de maio, às 19h30, professores da Escola de Música apresentam a peça Três epigramas, um quarteto de cordas escrito em 1935 pelo compositor belga Arthur Bosmans, naturalizado brasileiro e ex-professor de Música da UFMG. O concerto terá a apresentação de uma obra para piano do professor Oiliam Lanna, em versão também para violão com Celso Faria. Completam o programa obras de Almeida Prado para piano (com a pianista Myrian Aubin), uma obra contemporânea para saxofone de Jacob TV (com Róbson Saquett) e o trio de cordas e flauta de Mozart, com destaque para o flautista e professor Maurício Freire, atual Pró-reitor de Planejamento da UFMG.
A Orquestra de Choro da UFMG se apresentará na quarta-feira, dia 7, às 12h30. O grupo é formado por alunos do Bacharelado em Música e coordenado pelo professor Lucas Telles. Na quinta, dia 8, às 19h30, sobem ao palco os professores de música popular da escola, nomes de grande evidência na cena cultural de Belo Horizonte, como o flautista Mauro Rodrigues, o baterista André (Limão) Queiroz e o baixista Pablo Souza.
O encerramento será na sexta-feira, às 19h30, com apresentação especial do Circuito Contemporâneo, série dedicada à música contemporânea com suporte de meios eletrônicos. Realizado em parceria com o Espaço de Criação e Invenção Sonora (ECris), o concerto marca a estreia de uma obra do compositor e professor da Escola de Música Rogério Vasconcelos.
Todos os eventos são gratuitos e abertos ao público.
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