Leda Maria Martins ministra conferência sobre o desafio de se inscrever diversidade nas artes
Aberta ao público, atividade ocorre nesta quinta-feira, dia 5, na Escola de Belas Artes, no campus Pampulha
Por Thiago Vetromille | EBA
Nesta quinta-feira, 5, a poeta, ensaista e dramaturga Leda Maria Martins ministrará, na Escola de Belas Artes (EBA), a conferência Inscrevendo as diversidades nas Artes da atualidade: desafios. A atividade começa às 14h30, no auditório Álvaro Apocalypse. Leda Maria Martins é professora aposentada da Faculdade de Letras (Fale) e foi diretora de Ação Cultural da Universidade entre 2014 e 2018, diretoria precursora da atual Pró-reitoria de Cultura (Procult).
A conferência é uma iniciativa do projeto Posturas contra-hegemônicas: estratégias da arte e da cultura na criação de outros mundos, cujo objetivo é promover eventos semestrais que tensionem o modo como a arte responde às urgências do mundo contemporâneo. A diretora da EBA, Camila Rodrigues Moreira Cruz, que é professora do Departamento de Desenho da unidade, acredita que eventos dessa natureza tendem a ampliar o dialogo na Universidade, “abordando temáticas em prol da diversidade, da igualdade, da arte e da cultura em interface com outras linguagens”.
De acordo com o coordenador do Centro de Extensão da EBA, Sandro Ka, professor do mesmo departamento, “esse movimento é pensado como um novo posicionamento da Escola, uma forma de encarar as urgências do mundo contemporâneo que atravessam diretamente nosso cotidiano, como os temas das diversidades, dos avanços tecnológicos e das questões ambientais”. Em seu entendimento, tais pautas devem ser incorporadas ao cotidiano acadêmico, em interface com as práticas didáticas e também nas relações interpessoais. Ele lembra que o evento “trata-se de uma ação de caráter extensionista, de alargamento e subversão das fronteiras do saber e dos muros da nossa instituição.”
Legado
Leda Maria Martins é pioneira no estudo do campo da performance no Brasil. Entre os livros de sua autoria estão O moderno teatro de Qorpo-Santo (Editora UFMG, 1991), A cena em sombras (Perspectiva, 1995) e Afrografias da memória (Perspectiva, 1995). Em sua obra mais recente – Performances do Tempo Espiralar: poéticas do corpo-tela (Cobogó, 2021) –, a autora revisita uma longa pesquisa sobre pensadores africanos e afro-diaspóricos que apresentam novas possibilidades de ver o tempo e de perceber a ancestralidade.
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