Ciência e inovação são essenciais para o estado, defende reitora da UFMG em seminário na ACMinas
Sandra Goulart foi a convidada do 23º ciclo de seminário que discute a reforma do Estado
“Minas tem a faca e o queijo na mão”. Com essa expressão popular, a reitora Sandra Regina Goulart Almeida resumiu o potencial da ciência e da inovação produzidas no estado a um grupo de empresários presentes a uma reunião plenária especial promovida na última segunda-feira, dia 14, pela Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas).
Segundo ela, o estado concentra o maior número de instituições de ensino superior e de pesquisa do país e abriga, além da UFMG, outras universidades com grande peso na economia de suas regiões, como as federais de Viçosa (UFV), de Lavras (Ufla) e dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). “Sempre digo em minhas interlocuções com o governador Romeu Zema, com o vice-governador, Mateus Simões, e com a Assembleia Legislativa que temos um grande potencial de geração de inovação que precisa ser impulsionado”, afirmou ela, convidada do 23º ciclo do Seminário Permanente da Reforma do Estado Brasileiro (Reforma Política em Sentido Amplo). O tema de sua conferência, realizada na sede da entidade, foi Ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento do estado de Minas Gerais.
Aos empresários presentes, a reitora lembrou que a inovação é fundamental para o aumento da produtividade – uma necessidade imposta ao setor empresarial brasileiro –, mas ponderou que ela é resultado de um longo processo de maturação: “Não se pode pensar em inovação sem ciência de base. As soluções demoram 10, 20 anos para se consolidarem. Precisamos da ciência de base para alcançar a inovação”.
Sandra Goulart fez uma exposição sobre o ecossistema de inovação da UFMG, que se destaca, por exemplo, no ranking de patentes e como uma das universidades mais empreendedoras do país. Por meio de um dos gráficos que exibiu em sua apresentação, ela mostrou que a UFMG concluiu oito processos de transferência de tecnologia em 2024 e três apenas nos primeiros meses de 2025. “São números muito expressivos, considerando a complexidade dos processos”, ressaltou.
A reitora foi recebida pelo presidente da ACMinas, Cledorvino Belini, pelo ex-presidente da entidade, Jose Anchieta da Silva, pelo presidente de honra do Seminário Permanente, Aguinaldo Diniz Filho, e pelo secretário geral do Seminário Permanente, Gustavo Gomes Figueiroa.
A conferência foi transmitida e pode ser assistida no canal da ACMinas no YouTube.
A série
O Seminário Permanente da Reforma do Estado Brasileiro teve início em fevereiro de 2024 com o objetivo de reunir representantes de vários segmentos da sociedade para colher sugestões de mudanças estruturais no Estado brasileiro.
Entre as 23 personalidades que já participaram da série estão o governador Romeu Zema, que tratou da reforma política, o vice-governador, Mateus Simões, que falou sobre as perspectivas de desenvolvimento para Minas Gerais, o deputado federal Reginaldo Lopes, que discorreu sobre a reforma tributária, o ex-prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, e o prefeito de Outro Preto, Ângelo Oswaldo, que trataram de questões municipais. A professora Mizabel Derzi, da Faculdade de Direito, inaugurou o ciclo com uma conferência sobre federalismo.
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